Há uns anos eu queria visitar o esqueleto de um hotel em construção, repousando nas montanhas do Rio. Um projeto dos anos 50, que nunca foi completado. Um habite-se foi expedido somete pros últimos andares, onde funcionaram um restaurate e uma boite por algum tempo. Uma imensa festa de ano novo em 1965 foi o último grande evento, antes de o prédo ser abandonado, permanecendo assim por décadas. Posteriormente, na medida em que o crime organizado se apossava de partes enormes da cidade, as ruínas teriam funcionado como uma mistura de posto de observação, esconderijo e depósito de carros roubados.
Recentemente, um grupo de artistas e ativistas tem visitado essa construção icônica, agora quase escondida pela floresta, que tem retomado seu espaço. Eles têm feito intervenções nos quartos e corredores vazios, adicionando caráter a uma construção quase desconhecida dos cariocas.

For a few years I wanted to visit the carcass of a hotel, nestled in the mountains of Rio. A project from the 1950’s, it was never completed. A certificate of occupancy was issued just for the top floors, where a restaurant and a night club operated for a while. A huge new year’s party in 1965 marked the last big event, before the building-to-be was completely abandoned and thus remained for decades. Later on, as organized crime took posession of huge areas of the city, the ruins were reportedly used as a mix of observation spot, hideout and dumpster for stolen vehicles.
Recently, a group of artists and activists has been paying visits to this iconic construction, now almost hidden by the forest that has been claiming back its area. They have made interventions in the empty rooms and corridors, adding character to a strong, almost unknown landmark to the average carioca.